Este artigo pretende situar o lugar ocu- pado pelos estudos sobre a globalização na história das idéias antropológicas, partindo do pressuposto que as interconexões culturais nunca estiveram ausentes das preocupações da antropologia, ainda que tratadas sob os mais diversos modelos conceituais. Com esse objetivo, realiza uma investigação da genealogia do vocabulário utilizado pela antropologia transna- cional, desvendando os sentidos e usos de trêspalavras-chave – fluxos, fronteiras e híbridos – tanto no interior da antropologia quanto num contexto interdisciplinar mais amplo. Através dos múltiplos diálogos que estabelece – com os difusionistas, com os teóricos da aculturação, com as atuais correntes multiculturalistas, entre outros, o texto aponta para a dimensão reflexiva que a relação, ao mesmo tempo problemática e enriquecedora, entre conceitos acadêmicos e nativos vem imprimindo à antropologia, particularmente através dos estudos sobre a globalização
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